Indecisamente Eu



 
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 Indecisamente Eu

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Adriana Nazca
Titulado: Gringotts Bank ∫ Segurança do Banco.Gringotts Bank ∫ Segurança do Banco
Adriana Nazca


Nome Completo : Antônia Nádia
Animal de Estimação : Gato
Patrono : Puma
Habilidade : Lobisomem
Varinha : Mogno
Estado Civil : Namorando
Idade : 27
Estou - Resido : Veneza, Itália

Informações Bruxas
Cursando: 4º Ano
Casa: Corvinal
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MensagemAssunto: Indecisamente Eu   Indecisamente Eu I_icon_minitimeSáb Jul 02, 2011 12:02 pm

Indecisamente Eu Totallypink
Nome: A.N.
Apelido: Sem apelidos, mas chama de Adriana, não tem problema.
* Contate-me por MP *




Indecisamente Eu Ellenpage

Sou mestiça de pai trouxa e mãe bruxa, fui transferida da escola Stregheria de Feitiços e Magia, moro atualmente em Veneza, tenho um passado sombrio, sou corvina de coração, sou bissexual assumida, tenho um gatinho de estimação, gosto do feitiço reparo (gostaria de usá-lo em minha própria vida) e minha matéria favorita é Adivinhação.
Filha única; não conheço meus avós, mas tenho uns primos distantes. Nunca consegui fazer amizades verdadeiras, espero que isso mude aqui no Instituto. Sou apaixonada há dois anos pelo mesmo cara (com quem pisei feio na bola), mas já fiquei com algumas meninas de lá pra cá, meus pais não conhecem minha natureza "fera" e sou uma adolescente solitária. Se quiser ser my friend é só puxar conversa, porque a pobrezinha aqui não sabe fazer isso.
Indecisamente Eu Canihelpyoubymasterchan


Última edição por Adriana Nazca em Qui Jul 14, 2011 1:44 pm, editado 1 vez(es)
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Adriana Nazca
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MensagemAssunto: Re: Indecisamente Eu   Indecisamente Eu I_icon_minitimeSáb Jul 02, 2011 12:16 pm

Indecisamente Eu Yondemasuyoazazelsanbya
Nasci em Livorno, na Itália. Numa madrugada tempestuosa de julho de noventa e seis. Em casa e sem grandes problemas, como diz minha mãe. Papai queria levar mamãe a uma maternidade, mas mamãe disse que não seria prudente. Sabe-se lá se não aconteceria alguma coisa para denunciar sua natureza bruxa.
xx
Ela diz também que nunca fui uma criança normal. Sempre calada, quieta, sozinha. Mesmo para os padrões bruxos isso é incomum, mas não tenho culpa de ser como sou. Isso se deve, creio eu, ao fato de ser filha única. Não tenho primos e nunca paramos muito tempo numa mesma casa, portanto não consigo fazer amizades.
xx
Sempre fui uma filha obediente e educada, misteriosa e calada. E agora na adolescência, um pouco estressada e nervosa, romântica e doce (com quem merecer) e até um pouco misteriosa, como acusa papai. Não sou de ter amigos, tive colegas de classe (na escola trouxa) e de dormitório (nas minhas antigas escolas bruxas), mas nada muito concreto. Talvez aqui nessa nova escola as coisas comecem a mudar.
xx
Mamãe conta que a primeira vez que eu demonstrei ser dotada em magia, como ela, foi numa tarde de setembro. Eu estava brincando com papai de jogar futebol (jogo trouxa equivalente ao nosso quadribol) e a bola caiu do lado de fora da casa. Eu disse sorrindo e impaciente: “Vá pegar depressa, papai, por favor!”. No entanto ele foi pegar calmamente, para minha total angustia. Ao abrir o portão e sair para a rua, ele não viu a bola em lugar algum, mas ouviu o barulho dela em contato constante com o chão. Eu já havia pegado a bola e a estava quicando. Papai deu um grito chamando mamãe, fizeram grande alvoroço com isso. Não sei por que, o que tem de tão especial nisso?
xx
A primeira vez que fui ao Beco Diagonal, que eu me lembre, foi no meu aniversário de sete anos. Fomos comprar meu gatinho. O Larry. Eu estava entusiasmada, era a primeira vez que saia para fazer compras no mundo bruxo. Por algum motivo, meus pais não me deixavam ter muito contato com outros feiticeiros (até eu poder frequentar escolas bruxas).
xx
Chegamos pelos meios trouxas. Entrando no famoso Caldeirão Furado e indo até os fundos deste. Eu ainda não decorei direito os tijolos certos, mas não me preocupo com isso. Foi maravilhoso ver aquele centro comercial na versão bruxa. As mais variadas lojas, com os mais variados artigos, objetos, materiais escolares, animais, poções, enfim: tudo.
xx
A loja de animais na qual fomos, era até bonitinha. Meus pais pareceram não gostar muito dela, mas era meu aniversário, então eu podia escolher a que eu bem entendesse. Era escuro e silencioso, lá dentro. O único barulho que se ouvia era o ronronar dos gatos. E assim que entramos eu o vi. O meu Larry, com aqueles olhos roxos inexpressivos, penetrantes... Estranhos, segundo papai. Mas eles deixaram que eu o levasse assim mesmo. Foi um dia maravilhoso.
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MensagemAssunto: Re: Indecisamente Eu   Indecisamente Eu I_icon_minitimeSáb Jul 02, 2011 12:25 pm

"Lobisomens - O lobisomem é encontrado no mundo inteiro, embora se acredite que tenha se originado no norte europeu. Os humanos somente se transformam em lobisomens quando são mordidos. Não se conhece nenhuma cura para esse mal, embora os recentes avanços no preparo de poções tenham, em certa forma, aliviado os sintomas mais graves. Um bom exemplo disso é a Poção Mata-Cão.
xx
Uma vez por mês, durante a lua cheia, o bruxo ou trouxa afetado, que em outros períodos é normal, se transforma em uma fera assassina, parecida com um lobo humanóide. A pessoa perde a consciência humana e apresenta quadros de violência e voracidade intensos. Uma singularidade entre as demais criaturas, o lobisomem dá preferência a presas humanas. O efeito da ‘maldição’ passa após o desaparecimento da lua cheia."
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Trecho retirado de: Descrições das Habilidades e Dons


Última edição por Adriana Nazca em Sáb Jul 02, 2011 12:49 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Indecisamente Eu   Indecisamente Eu I_icon_minitimeSáb Jul 02, 2011 12:43 pm

Indecisamente Eu Ladycielbydetoreikd3kny
Eu estava caminhando pelo quintal da minha primeira casa em Livorno. Uma grandiosa, mas modesta construção antiga que fazia fronteira com o cemitério principal do bairro. Eu tinha uns seis anos, estava de férias da escola trouxa e fazia duas semanas que me divertia com minha (suposta) amiga imaginária.
xx
Nesta tarde, nós estávamos conversando sobre o jogo de cartas que tínhamos jogado no dia anterior e que ela havia ganhado. Eu pedia revanche, mas ela propôs um desafio, se eu aceitasse e cumprisse direitinho, ela me consideraria vitoriosa.
xx
“O que tenho que fazer?”, perguntei. “Nada demais, só pular o muro e ir até o cemitério... sozinha!”. Pensei em como minha vitória seria fácil. Ela estava querendo ser legal comigo, como sabia que eu não a venceria no jogo de cartas resolveu me propor esse desafio. “Por isso ela insistiu tanto em virmos para o quintal”, conclui.
xx
Caminhei determinada até o muro que me separava do cemitério e da minha vitória. Apoiando-me num banquinho de pedra, escalei o muro com certa dificuldade e pulei para o outro lado. Virei-me para olhar o cemitério, eu havia vencido, afinal. Mas o que vi me pegou de surpresa. Não era a imagem da vitória, era a visão do inferno.
xx
Foi uma cena que nunca vou esquecer. Havia vários deles lá. Ela passou duas semanas fingindo ser minha amiga. Brincado e rindo, dividi segredos e medos com ela. E no fim ela usou tudo contra mim. Não tive como escapar. Até tentei gritar, mas nenhum som saiu de minha boca. Eles estavam todos lá, aqueles monstros terríveis. Uma mistura de homem com lobo. Dentes pontudos, garras afiadas com um brilho hipnotizante, aquelas orelhas peludas, aquele cheiro horrível que emanava deles. Jamais vou esquecer-me.
xx
A última coisa que vi antes de acordar numa cama de hospital diagnosticada com “apenas” uma fratura no corpo, foi aquela luz. Sempre aquela luz colorida mudando gradativamente de cor até chegar ao preto e tudo se esvair. E eu não entendo como, mas eles conseguiram não deixar rastros. Nenhuma marca da mordida, só a dor. Nenhum rastro de sangue no cemitério, só minhas lembranças.
xx
Depois desse dia minha vida nunca mais foi a mesma. Com o tempo, descobri o que eles realmente eram: lobisomens, e o que sou agora: uma ameaça à sociedade. Não consigo durar muito tempo numa mesma escola. Descontrolo-me, e ataco alguém inconscientemente. Desmaio com a luz da lua minguante. Incidentes ocorrem o tempo todo. Por sorte meus pais nunca descobriram, e se dependesse só de mim, nunca saberiam. Infelizmente sei que um dia todos terão conhecimento do que sou. E não sei se suportarei tanto preconceito.
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MensagemAssunto: Re: Indecisamente Eu   Indecisamente Eu I_icon_minitimeSáb Jul 02, 2011 1:13 pm

Indecisamente Eu Shysumatrantigerwallpap
Eu nunca havia visto tantas pessoas reunidas no mesmo lugar do nosso bairro. Nem nunca estivera tão perto de tantas pessoas. Talvez por ser um bairro pequeno, todos se conheciam. O diretor da associação de moradores estava parado no meio do grupo, vestido num terno cinzento e sapatos tão velhos quanto ele de solas grossas de borracha. A mãe do garotinho, de olhos marejado, e o pai dele, que segurava um lencinho e passara os braços ao redor dos ombros da esposa, estavam atrás dele em roupas de luto pelo filho.
xx
Nós, alunos do colégio em que o pobre garoto estudava, estávamos organizados em fileiras de cadeiras por ordem alfabética. De onde eu estava, podia ver meus pais, nas cadeiras reservada aos demais amigos e parentes, com olhares tristes e pesarosos. Eu me encontrava na terra de ninguém que eram os sobrenomes começados por N. Duas fileiras à minha frente eu via o lugar onde o garoto deveria estar se não fosse seu próprio funeral.
xx
Lembrei-me das lindas rosas brancas que ganhara no hospital, dois dias depois do acidente. Todos lamentando por mim, achando que eu também havia sido uma vítima, mas que por sorte sobrevivera. Uma vítima do animal que matou o garoto, uma vítima... Quem me dera ser mesmo a vítima nessa história toda.
xx
“Do suor do teu rosto comerás o teu pão” – o padre da paróquia do bairro gorjeou na frente da multidão – “Até que tornes à terra, porque dela fostes tomado; porquanto é pó, e ao pó tornarás!”
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O querido padre – não querido por mim, meu pai até tentou me evangelizar católica; depois minha tia, evangélica; mas nunca ninguém conseguiu – era um senhor com cerca de 60 anos, magro e careca, sufocado em um grande terno preto. O mesmo que ele usava para dar os sermões aos domingos na igreja. Seus sapatos gastos estavam afundados no solo lamacento do cemitério - o mesmo cemitério em que fui atacada - e seu rosto bondoso era enrugado e queimado do sol – por visitar os enfermos em suas casas para levar-lhes a palavra de Deus. Deus! Onde estava Deus quando eles me cercaram? Onde estava Deus quando, inconscientemente, ataquei o garoto que estávamos enterrando? - pensei com amargura.
xx
Ele falava num microfone ligado a uma velha caixa de som de plástico que parecia ter vindo dos anos 70. O som emitido era distorcido e cheio de chiados, mal chegando aos que se encontravam nos fundos da multidão.
xx
Uma coruja piou alto em um galho alto do carvalho acima de nossas cabeças, e quando olhei para cima, vi que era a coruja de mamãe. Já a ouvira diversas vezes nas últimas semanas o seu canto noturno, seguido pelo bater frenético de suas asas ao levantar vôo.
xx
Quando acabou, levantei da cadeira em que fui obrigada a ficar nos últimos sessenta minutos sentindo-me fraca por causa da recente transformação e aterrorizada pelo meu primeiro ataque a um ser humano. Eu não era inocente, não era vítima, entretanto era tratada como tal. Com mais zelo, mais dó e piedade do que o menino cujo caixão estava sendo coberto de terra naquele exato momento.
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