Aula de Transfiguração

Abri a porta, e demorei alguns segundos observando a sala, agora cheia de cabeças coloridas. Estava como eu tinha deixado - com uma luz não muito forte, suficiente. Um cheiro forte de amêndoas e com alguns quadros trouxas pendurados. Não gostava de pinturas que se moviam e criavam personalidade - eram fofoqueiras na maioria das vezes, chatas, e eu realmente não tinha tempo pra escutar uma pessoa feita de tinta óleo. Os alunos, sentados em carteiras duplas e espaçosas ainda fizeram questão de me olhar e voltar a conversar como se não tivessem nem me visto. Sorri. Eles realmente achavam que iam me irritar.

– Boa tarde, meus queridos, novamente estamos aqui para mais uma aula de Transfiguração e hoje com um assunto mais adequado para vocês. – Não falei muito alto, mas tinha certeza que todos haviam escutado. Um silêncio profundo caiu sobre a sala, e eu tive uma enorme vontade de pegar uma câmera e filmar a cara de “mamãe?” da maioria dos infelizes sentados rígidos nas carteiras. Alguns narizes torcidos de alunos que se achavam velhos o suficiente para serem chamados de "criança" - mas eu, dez anos mais velho e com alguns quilos de situações vividas nas costas, chamá-los-ia como eu quisesse. Dei de ombros, e levei alguns segundos pra passar meus olhos por todos aqueles rostos. Nada de interessante, como o esperado. – Muito bem. Novamente vou-me apresentar, sou Gustaph Winkswork Bensvel e eu não pretendo guardar o nome de nenhum de vocês, então não percam seu precioso tempo tentando. Mas eu pretendo passar um bom tempo, hum, ensinando vocês, então é bom que saibam meu nome. – Lancei um olhar tentador para o maço de cigarros em cima da mesa, mas coloquei minhas mãos nos bolsos da calça. Não é hora agora, Nic. Agora é a parte em que você assusta as crianças e as mantém longe de você e da sua sala. Foco. – Como vocês, criancinhas espertas, já devem saber, vamos começar hoje o ensino da Transfiguração em forma de rima – Várias cabecinhas balançaram monotamente, e alguns “sim” sem nenhuma empolgação saíram das bocas dos bruxos sentados a minha frente. Parei de andar, e apoiei as mãos na mesa de uma menina de cabelos loiros, sentada na primeira fileira. Esta abaixou os olhos, e enrijeceu os ombros com as bochechas coradas. Criança tola.

Vamos aprender a Arte da Poesia em meio da Transfiguração e visse versa - Os que entenderam a piadinha soltaram umas risadinhas, mais por obrigação do que por qualquer coisa. Como se eu ligasse, na verdade. – Se leram pelo menos algum capítulo do livro, sabem que á um quadro de ramos das Transfigurações, para quem não viu ele está ao quadro negro, O ramo das Transfigurações é um quadro que mostra todo o tipo de Transfiguração que mexe com leis da física e da Química. Claro que o sentimento era recíproco. Óbvio. Em meia hora de aula, estava mais animado que... Que... Ok, não estou animado o suficiente pra encontrar uma boa metáfora. – Transfiguração poética é uma arte muito difícil de ser entendida pela maioria dos bruxos, por sua complexidade em rima existe uma rima poética que diz “Para da água pro vinho mudar, magia e poesia tem que rimar!”. Dei um sorrisinho, e endireitei a coluna pra parecer um pouco mais autoritário e não ter problemas posteriores. Se bem que minha velhice já estava completamente comprometida. – No mundo mágico da Transfiguração é preciso muitas vezes saber rimar frases, para poder alcançar certo objetivo, ou seja, executar o feitiço pretendido.



Andei em passos largos até a frente da lousa, e abri a gaveta da mesa da sala. De dentro, tirei uma estátua de bronze meio parecida com um homem na guerra, coloquei a estátua sobre a mesa e conjurei, – Pode assim ficar um quadril vai ganhar e ele vai requebrar – Imediatamente a estátua ganha vida e começa a se mexer, olho para aquelas crianças e revirei os olhos. – Quero que abram o livro de vocês na pagina 45 e escolham alguma transfiguração para fazer, mas somente transfigurações da pagina 45. – Os alunos fazem algumas caretas, mas começam a abrir os livros e fazerem o que lhes foi pedido, vou até minha carteira e sento para descansar um pouco.







~ Informações complementares ~



· As notas seram dadas através da Transfiguração feita em sala, qualquer interação com outros alunos também seram levando em conta

· Alunos estão proibidos de fazerem transfiguração que não forem permitidas por mim, para isso abaixo tem uma lista de feitiços em rima.

· Lista de Feitiços

Spoiler:

Data:27 de fevereiro
Clima:ensolarado
Vestes:vestimenta de hogwarts
Temperamento:alegre






*hoje era um dia como os outros só que hoje havia algo de muito diferente algo do tipo a segunda aula de ética bruxa.desço até o grande salão tomo meu café correndo e vou até a sala de aula,chegando a sala de aula sento ao lado de uma menina parecia ser muito simpática pois a sala estava dividida em grupos de dois me sento e ponho meus pertences sobre a mesa,me acalmo e fico na espera do professor.
Logo o professor chega e se apresenta ele parecia ser um professor não muito brincalhão,então presto muito atenção nele.alguns alunos conversavam sem para é isso difivutava muito para me escutar mais faço de tudo para presta muita ateção,ele fala sobre a tranfiguração em rima etc...
então nós leciona o seguinte comando fazer transfiguração em forma de rima,eu fico meio assustado nunca fui bom em rima então o professor pega de um tipo de "lousa" e tira de lá uma espécie de estátua ele aponta sua varinha para a estátua e diz*
-Pode assim ficar um quadril vai ganhar e ele vai requebrar.
*a estátua começa a requebra então ele nós diz para fazermos o mesmo fazer o tipo de transfiguração com rima então ele nós manda abrir o livro na página 45 e fazermos as rimas então abro meu livro e estudo algumas transfiguração ,então pego um tipo de cálice cheio de água e digo o seguinte encatamento*
-Olho de Coelho Harpa a Tocar Faça essa Água (Bebida) virar.
*imediatamente a água vira um tipo de cálice (vinho) e fico até espantado pois foi a 1ºvez que fiz uma transfiguração em rima logo amostro para o professor e ele nós despensa.









narração
falas
feitiços
falas de outros personagens

Tinha acordado cedo no dia de hoje, as pessoas no dormitório ainda estavam dormindo, por isso estava com o maior cuidado para não tropeçar em nenhum chinelo ou livro que poderiam estar no chão. Troco de roupa, vestindo às vestes escolares com o símbolo da Sonserina, uma coisa essencial no dia de hoje, pois teria aulas. Caminho até uma escrivaninha que tinha perto de minha cama, em cima, havia um pedaço de pergaminho abarrotado, com o horário das aulas, leio silenciosamente e vejo que iria para a aula de Transfiguração, uma matéria que particularmente adorava, mas não sabia ao certo porquê.
Saio do dormitório, descendo às escadas e chegando no Salão Comunal, estava vazio, talvez por que ainda estava muito cedo. Atravesso o local e abro à porta, enfim nas masmorras. Ando pelos corredores iluminados pelos raios de sol e chego na sala de transfiguração, para minha sorte, já haviam alguns alunos, mas não muitos, talvez 5 ou 6. Me sento à uma mesa nem longe, nem perto da mesa do professor, olho para o meu lado, haviam dois lugares vagos na mesinha. Os presentes no local ainda não havia conhecido, alguns já havia visto pelos corredores no castelo, mas não chegou à cumprimentá-los.
Se passaram alguns minutos e os alunos começam à chegar, um garoto sentou ao meu lado, dou-lhe um aceno e volto o olhar para porta, ansioso para ver se a pessoa que esperava chegasse. Mais uma pessoa ocupara a mesa em que eu me sentava, desta vez fora uma garota, assim completando os lugares vagos. O professor adentra o local e sorri, faço o mesmo observando-o atentamente. Depois de a sala estar completamente cheia, o professor se dirige à sua mesa e começa à falar.
Ouço o mesmo dizer que hoje havia preparado algo mais adequado para nós, fico ansioso para saber deste assunto, mesmo não sabendo o que seria. O silêncio tomou conta da sala quando as primeiras palavras saíram da boca de Gustaph, olhei para trás e vi vários rostinhos atenciosos. Sorrio e volto à olhar o professor, que agora parecia me fitar. O professor volto à falar várias coisas, como seu nome e o que iriamos apender no dia de hoje, que por sinal seria mais longo do que eu esperava. Ele faz uma piadinha, que havia entendido, mas não demonstraria satisfação igual alguns presentes, que deram risadinhas abafadas pelo silêncio autoritário. Depois Gustaph volto à nos olhar e continuou sua aula, explicou sobre as rimas e que era essencial para a arte da Transfiguração, eu estava prestando bastante atenção, meu interesse pela matéria era fascinante.
O professor termina de falar e vai até sua mesa, retira da gaveta uma estatua feita de bronze, com bastante detalhes, talvez seria um artefato trouxa. Ele retira a varinha do bolso, aponta para o boneco ( estatua ) e diz:

- Pode assim ficar um quadril vai ganhar e ele vai requebrar - A estatua ganha vida e começa a se mecher diante da classe, vários rostos se surpreenderam, mas para mim não era nada de mais, já vi vários bruxos me mostrarem isso.

Gustaph manda todos os alunos abrirem o livro na página 45 e executar algumas das rimas lá descristas. Pego meu livro embaixo da carteira e coloco-o sobre a pequena mesa, ocupada por três alunos. Vou folheando-o até chegar à página 45, observo o garoto ao meu lado já estar praticando algumas das rimas, mas algumas vees não dava certo. Escolho uma das rimas e pego um copo que continha água, retiro minha varinha do bolso e aponto para o copo, assim digo às seguintes palavras:

- Olho de Coelho Harpa a Tocar Faça essa Água, suco virar - Pego o copo na mão, nada aconteceu, o líquido que dentro havia ainda era água, coloco-o sobre a mesa novamente e aponto a varinha.

- Olho de Coelho Harpa a Tocar Faça essa Água, suco virar - Dessa vez tinha dito em alto e bom som, pego o copo e olho, agora tinha suco, aquilo era maravilhoso, tinha acabado de executar a arte da Transfiguração.

Olho para o professor, ele estava me observando, agora se encontrava sentado em sua cadeira. Gustaph me deu um aceno com a cabeça positivamente, sorri entusiasmado e guardei minha varinha no bolso, peguei o livro na mão e o guardei na mochila, me levanto, ando entre as carteira e saio do local.