Eu estava cansada de passar tanto tempo sem fazer nada. Levantei da minha cama cedo e segui com destino ao beco diagonal. Já estava chegando o inicio das aulas e eu ainda não tinha comprado os meus materiais escolares. Após um longo tempo de viagem chego no beco, havia muitas pessoas ali, a maioria estavam fazendo compras outras só habitavam o ambiente para ocupa espaço. Fui na direção do varinhas Olivaras. Eu decidir compra uma varinha nova, pois já fazia três anos que eu tinha a minha, e só aqui pra nós minha varinha está um bagaço. Ao adentra na loja, dou de cara com o velhote que ali trabalhava, eu era traumatizada, morria de medo de velhos. O único motivo do medo que eu sentia por velhos, era que eu fui violentada por um... Mas isso ficou no passado. Me dirijo ao senhor Olivaras e digo:

▬ Oiiê. O Senhor pode me trazer uma varinha de teixo com pena de fênix?

O velhote manda eu espera-lo por um momento, pois ele iria pegar a varinha no deposito da loja. Enquanto o velhote estava a procura de minha varinha, peguei uma revista antiga que estava sobre o balcão da loja. Abri a revista e fiquei olhando as fotografias das celebridades de Hogwarts. Puts só tinha gente feia naquela revista, não sei porq mais eu continuei a ler " olhar " . Passou-se um longo tempo, nisso começo a pesar que velho teve algum treco lá dentro e morreu. Dou uma espiadinha pra ver o que acontecia lá dentro, mais tipo, não deu pra ver poha nenhuma. Já estava me faltando paciência, caralho se tem uma coisa que eu não gosto é espera. Fecho a porcaria da revista e jogo-a no balcão, nisso fico caminhando por dentro da loja. " Ah mano, já que nessa merda aqui não tem câmeras... Vou fazer um furto " Me aproximo de umas paradas bem louca que tinha ali e fico olhando o preço, cinco G$, nove G$ ▬ Poha aqui só tem porcaria mano! Tinha nada pra rouba, volto pro balcão e fico esperando a boa vontade do velho volta. Se passou cerca de quinze minutos e nada... Pego um cigarro de dentro da minha bolsa, tiro o isqueiro de dentro da mesma e acendo o cigarro, fico dando uns traguinhos para ver se eu esqueço do velhote. ▬ O Viado, isso é pra hoje. Sorrir quando escutei o velho perguntando pra mim o que eu tinha falado. Caraý o velho além de lerdo também é surdo HSUAHSUAHSUH. Com a graça do senhor Slytherin o velhote chegou com a minha varinha. Pego-a e digo ▬ Quanto essa bagaça vai me custar ? Ele responde. Pego a grana da minha carteira e pago. ▬ Fuck you. O velho diz - Que?eu não ouvir, pode repetir? ▬ Nada não, até mais. Mais nem fudendo que eu volto mais aqui, só se eu tiver afim de me plantar. Saio da loja com a minha nova varinha em mãos.

Meu humor hoje estava bom, pois iria comprar minha segunda varinha... É, minha última não teve um bom fim, mas hoje iria no Olivaras, com certeza ele lembraria de mim, porque o mesmo disse-me que se lembra de cada varinha que vendeu. Espero ter a sorte de encontrar outra com o mesmo material e núcleo, pois seria difícil acostumar-se com outra.
O dia estava gélido, porém as ruas de Londres estavam vazias, coisas que eram difíceis de se ver, mas nesse frio quem se atreveria a sair de casa. Bom, podes me perguntar então porque eu sai, pois bem, estou de férias, e precisava de minha varinha antes do ano letivo começar, então, resolvi hoje, pelo visto um dos piores dias, para vir. Apesar do frio, ainda era suportável caminhar, porém minhas mãos estavam congelando. Trajava vestes comuns, um sobretudo preto de veludo, por dentro do mesmo, havia um suéter, calça jeans e meus sapatos comuns. Digamos que não estava com muitas roupas, somente o suficiente para aguentar o tempo. Só de pensar que logo estaria em Hogwarts, já me dava um animo, não via hora de me sentar em frente a lareira, tomando o calor das chamas.
Após caminhar uns 10 minutos, chego ao Caldeirão Furado, um barzinho escuro, e de aparência bem pequeno, porém era um local bastante visitado pelos bruxos, quando se adentra o mesmo, toma-se o reconhecimento do tamanho do local. Abro a porta do estabelecimento, adentro o mesmo e vejo que no local haviam alguns bruxos, passo por entre as mesas e avisto o dono do local, um homenzinho careca, mas hoje estava com uma cartola, assim o cumprimento – Olá, Tom! – Digo em um tom alto o bastante para minha voz ecoar sobra o lugar, o homem levanta a cabeça e esboça um sorriso. Quando pequeno, costumava visitar bastante o local com meu pai, por isso conheço o dono, mas não tenho tanta amizade com o mesmo. – Frederic! Como estás grande, garoto... Me lembro até hoje quando você e seu pai vinham aqui. Gostaria de algo hoje?! Será por conta da casa! – Respondeu-me Tom, tentando ser gentil, logo lhe digo que só estava de passagem e saio do local, rumo aos fundos do estabelecimento.
Uma passagem se forma para mim diante do muro, logo atrás do mesmo aparece uma extensa rua, era o Beco Diagonal, o local comercial mais famoso entre os bruxos, haviam muitos alunos que eu conhecia, também haviam garotos que talvez iriam ingressar em Hogwarts, já imaginava-os correndo pelos corredores da escola, pestes, ou não...
Começo a caminhar pela rua, mas só procurava uma loja, aquele na qual meu objetivo era comprar uma nova varinha. Logo avisto uma loja que a fachada já estava bem antiga, observo um letreiro que havia acima da porta com os seguintes dizeres: Olivaras - Varinhas de Qualidade desde 382 a.C. 382 antes de Cristo? Sim, este local era bem antigo. Acho que na primeira vez que vim aqui, não havia reparado muito nos detalhes, porém achoq eu agora não tinha muito o que fazer então reparava até no movimento de uma formiga à caminhar no chão. Abro a porta, me assusto ao ouvir o sino logo acima da mesma tocar, o barulho havia me pegado de surpresa, fecho a porta, o sino toca novamente, então, começo a caminhar até o balcão. Olivaras, um velho senhor de cabelos grisalhos e rosto enrugado, aparece de trás de umas das várias prateleiras, logo o cumprimento – Olá, Sr. Olivaras! Vim aqui comprar outra varinha... – Digo-lhe em um tom alegre, com certeza uma alegria forçada, mas no fundo estava bem feliz por ir comprar outra varinha. – Olá... É claro que veio comprar uma varinha, mas o que ocorreu com a outra, Sr. Maxley?! – Respondeu ele me fitando, talvez desconfiando que eu poderia estar comprando uma varinha para outra pessoa – Um acidente... Enfim, o que tens para me mostrar? – Estava em um tom normal, mas não sabia se havia sido muito rude em apressá-lo, não queria contar-lhe os detalhes, porém isto o fazia ficar mais desconfiado de mim.
Observo Olivaras desaparecer atrás das estantes empoeiradas, o ouço murmurar algo parecido e um “Vamos ver...”. Após passar uns 2 minutos ele volta com uma caixa um pouco envelhecida, a tampa era um azul escuro e resto da caixa era preto, assim, a colocando em cima do balcão, abre a mesma e vejo uma varinha, pego o pequeno objeto e observo-a por um tempo, era uma madeira resistente, sua cor era um preto escuro, logo pergunto – Qual o material dela? – pergunto ao perceber que ela era realmente boa. – Pilriteiro, com núcleo de pelo de unicórnio, exatos vinte e cinco centímetros, razoavelmente flexível. Acho que combina com você... Custa apenas 14 galeões. – Disse Olivaras fitando a varinha constantemente, aquilo às vezes ficava um pouco irritante. Decido um pouco, acho que iria levar aquela mesma, então guardo-a na caixa e balanço a cabeça positivamente, ele abre um sorriso e tampa a caixa me entregando, logo coloco catorze galeões em cima do balcão e faço uma pequena reverencia com a cabeça, logo me retirando do local.