When I'm on your side, I lose the air, I lose the ground ...

Fora um longo caminho até Veneza, passei a maior parte voando sobre o mar calmo e azul, aos poucos o sol fora sumindo e a lua fora tomando conta do céu, ficando quase em seu topo, tentei voar o mais baixo possível, só pra assustá-la mesmo, já que ela não havia ficado assustada quando eu me joguei de uma ponte, que tal nadarmos em um mar com tubarões, se é que existiam tubarões para aquele lado, as vezes dava uma espiada sobre meu ombro direito, para ver o rosto dela e como ela estava, quando chegamos a Veneza, eu quase bate contra uma das casas, fora por pouco que eu consegui puxar o cabo da vassoura pra mim assim ganhando altitude, em seguida voei por cima do telhado das casas, meio sem rumo, queria achar o lugar onde eu havia ido a ultima vez, era um belo local, tinha uma vista boa para o que parecia ser um rio, uma bela ponte onde poderíamos ficar causo ela não quisesse ficar em cima do telhado de uma das casas, depois de alguns instante zanzando por Veneza, passando para o que seria belos locais para ficar, mas como estava obcecado pelo outro local nem percebi, até chegar no lugar onde estava, reconheci pela sacola que estava presa no telhado, com dentro uma garrafa de Tequila, pousei sobre o telhado da casa a direita, o que parecia ser menos sombrio, ajudei ela a se equilibrar nos telhados do local, em seguida me sentei e puxei ela pra se sentar comigo, fiquei olhando para a frente apreciando a paisagem e as inúmeras casas que davam para ver daquele local, olhei para cima vendo as estrelas, que iluminavam o céu, e já que a noite o local não tinha muita luz era fácil conseguir ver as belas inúmeras luzes brilhantes no céu.
- O que achou? – Perguntei a ela, sei que não era o melhor de se conhecer Veneza, com um cara bêbado como seu guia turístico e com ficha criminal em Veneza por jogar cerveja em um policial, no entanto não custava tentar, mostrar a ela os melhores lugares em que eu já havia ido. – Se não gostar podemos ir pra outro lugar, mais comum – Dei risada.
Respirei fundo olhando a ponte, será que a vista dali era melhor? Eu queria agradar a garota, quase havia matado ela em uma ponte em Hogwarts, o mínimo que podia fazer por ela era mostrar alguns locais bons que eu já havia ido, se é que eu já havia ido a algum lugar alem de Londres em que eu não estivesse embriagado, virei meu rosto para ela, em seguida levei minha mão direita a seu rosto a acariciando, sorri para ela como um bobo, aguardando que ela dissesse algo, não tinha problemas se ela quisesse ir a outro canto, por mim tudo bem, só queria agradá-la

Vestes: Uniforme da Sonserina // Ouvindo: Avril Lavigne - I'm With You

When I'm on your side, I lose the air, I lose the ground ...

Estávamos em Veneza, em um lugar lindo com bela vista para as estrelas e algumas casinhas que flutuavam sobre a água, no entanto como eu era um cara “preparado” não havia planejado nada, simplesmente havia pegado ela em Hogwarts e levado ela para o ultimo local onde estive bêbado, se arrependimento matasse, eu estaria morto de arrependimento por não ter planejado nada, bem o bom era que existia o velho celular e algumas pessoas que não me odiavam morando em Veneza, tirei de dentro de um dos bolsos da minha calça o meu Iphone e comecei a tocar na tela, vendo a agenda, procurei alguns nomes, na lista de contatos onde na frente tinha “VZ” era um jeito tolo que eu havia feito de identificar os locais onde eu já havia ido, achei o numero de um homem onde atrás do”VZ” estava escrito “Restaurante” não pensei duas vezes antes de ligar para tal pessoa, o numero começou a tocar eu pedi um instante para Clar, em seguida o homem atende por sorte ele falava minha língua, pedi a ele algo romântico um jantar, só que ele dificultou um pouco as coisas, perguntando onde eu estava, disse que estava de frente para uma casa que mais parecia uma antiga prisão, aos poucos fui me lembrando do local em alguns livros que eu já havia listo quando não estava embriagado então pedi para ele trazer algo até a Ponte dos Suspiros , agradeci em seguida desliguei o telefone, guardei o mesmo dentro do bolso e continuei a olhar para Clarence.
- Foi mal, não tinha planejado nada. – Pedi desculpa por causa da besteira que havia feito de seqüestrá-la até um local e não ter planejado nada.
Alguns minutos se passaram e eu mordendo meu lábio inferior de nervosismo, e se o homem só soubesse falar algumas palavras de meu idioma, e na verdade não havia entendido nada, me inclinei pra ela, tentando passar o tempo, até que quando ia beijá-la ouvi o barulho de algo chegando atrás de mim, torci para que não fosse um policial, então me virei devagar, olhei para trás e vi um homem sorrindo pra mim, talvez fosse o cara que eu havia chamado, não sabia mas duvidava que ele pudesse fazer algo contra mim, eu tinha uma varinha que podia matá-lo e ele um remo, que podia colocar no mar para empurrar o barco dele, havia imaginado em algo mais como uma comida, mas aquilo parecia até um pouco romântico, o homem sobre o barco, usava vestes comum da cidade, uma luz a frente e a trás do barco iluminava o redor e dentro do barco, e no chão do barco havia algumas pétalas de rosas espalhadas, alem de uma pequena bandeja, que havia encostada no canto, com uma garrafa de vinho mergulhada em um pote de metal com gelo, e algumas comidas um tanto básica, como algumas torradas com manteiga, e alguns pãozinho, não combinava muito vinho com aquelas coisas, mas vai saber o que o homem havia entendido quando eu havia conversado com ele.
- Carona chegou. – Falei logo que o homem parou o barco perto da casa para nos descermos.
Eu Desci primeiro em seguida ajudei Clar a descer, estendendo minha mão para ela fazer de apoio e não perder o equilíbrio, logo depois, sentei-me no final do barco e já puxei ela, com cuidado para não machucá-la ou fazê-la cair do barco, logo após de tê-la sentada do meu lado, passei meu braço por em volta de sua cintura a abraçando e o homem do barco logo começou a remar o barco, fazendo- o se movimentar, não sabia se ela havia gostado do passeio, eu mesmo nunca havia passeado daquele jeito, mas até que parecia um pouco romântico e tal’z, fiquei quieto esperando um comentário dela.

Vestes: Uniforme da Sonserina // Ouvindo: Avril Lavigne - I'm With You

When I'm on your side, I lose the air, I lose the ground ...

A ouvi dizer que nunca havia feito nada romântico daquele jeito estava mais para desesperado do que para romântico, eu estava realmente gostando dela, como nunca havia gostado de ninguém, era uma sensação boa, mas ao mesmo tempo estranha e desconhecida, não sabia o que dizer, fazer ou pensar, eu já não tinha controle de meu corpo, tudo o que eu fazia agora era por ela, era por ela? O que havia ocorrido comigo, eu estava fazendo tudo por uma garota, eu estava vivendo por uma garota, não era aquilo o que eu queria para mim já havia sofrido por amo, já havia me arrependido por me apaixonar por alguém, estava com medo de cometer o mesmo erro novamente, eu não iria suportar aquela dor novamente, me recompus após alguns instantes, com a expressão de confuso no rosto e olhar, e me virei para olhá-la, sorri vendo ela ali do meu lado, como eu poderia me arrepender com ela, como eu poderia sofrer com ela ao meu lado, os pensamentos ruins sumiam, quando olhava pra ela e me lembrava do poucos mas melhores momentos que havia passado com ela, eu também nunca havia feito nada como aquilo, não ir para um outro pais por causa de uma garota, brinquei com os fios de seu cabelo, enquanto aproveitava o passeio, respirei fundo olhando na direção do sol, que já estava se pondo no céu, o homem não parecia tão cansado, depois de passar horas remando e nos só ali aproveitando o momento, obviamente eu abri a garrafa de vinho e bebi alguns goles, acho que foram cerca de duas a seis taças, a obriguei a beber cerca de duas taças também, quando o sol já estava em sua metade do caminho e eu não havia dito nada além de simples, “Quer Mais” ou “Está Gostando? Do passeio...” resolvi dizer algo para quebrar a monotonia e o silencio que se abrigava no local.
- Acho melhor agente ir pra casa... Você não dormi faz dias.
Não estava muito a fim de ouvir a resposta dela, talvez fosse dizer que não, que estava tudo bem ou fosse concordar, de qualquer jeito nos iríamos embora dali, peguei meu celular entro do bolso de minha calça, liguei para um dos empregados de meu pai e mandei ele trazer um helicóptero algo para voar e colocar perto do Palazzo Ducale, fora o único lugar em Veneza que eu conhecia e já estive lá semi-sóbrio, em seguida desliguei o celular, e mandei o homem nos levar até tal lugar, não olhei o rosto de Clar, mas ela já havia saltado comigo de uma ponte e caído em cima de uma vassoura, um passeio de avião não seria muito mal pra ela, quando chegamos no local, eu já tomei a frente, em seguida já em terra firme, estendi minha mão para Clar ajudando-a a sair do barco, logo depois, vi um helicóptero, pousando em um lugar não muito longe dali, peguei na mão da bela garota ao meu lado, e a puxei com cuidado em direção ao helicóptero, quando chegamos perto do mesmo, a porta da parte de trás do helicóptero se abriu, com a ajuda do mordomo é claro, e nos dois entramos no helicóptero, logo depois a ajudei a colocar o sinto, sentei-me do seu lado, e coloquei meu sinto também, em seguida a hélice da parte superior começou a girar, juntamente com a da parte de trás, o avião então começou a ganhar altitude, olhei para baixo vendo Veneza em seguida me virei para Clare, dando um beijo nela, talvez eu estivesse dormindo quando chegássemos na casa dela, então já estava me despedindo, pedi a Clare que falasse para o homem onde era a casa dele, em seguida saímos dali, e eu cai no sono.

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