Estava um dia entediante no castelo, não consegui achar o hipogrifo para sair voando com ele até Hogsmeade ou até quem sabe ao outro lado da floresta proibida cujo numa havia ido, esse sentimento de frustração se dava pelo fato de não ter acontecido nada de interessate hoje. Agora cá estava eu andando pelos corredores do segundo andar sem destino fixo e cabisbaixo, quando dei por mim estava quase passando pelo antigo banheiro feminino que atualmente é assombrado pela murta-que-geme, nem todos conseguiam vê-la, e os alunos não tinham o costume de vir aqui, ótima escolha de lugar para ficar sozinho ou elaborar algum plano milaborante para azarar alguém, mas eu como monitor tinha que dar exemplo, fui até o meio do lugar e de repente observei que a água naquela banheira gigante começou a surgir mesmo sem ninguém ter ligado as torneiras, uma voz chata e estridente me surpreendeu e então olhei pra cima e lá estava ela, a murta.
-O que você pensa que está fazendo?
Não demonstrei medo, muito pleo contrário, minha voz era fria e minha pergunta foi bastante objetiva, porém esse espectro continuava com o mesmo tom de voz irritante. Agora ela me disse para chamar minha namorada para curtir um banho quente, arregalei os olhos e tentei entender como ela sabia que eu tinha uma namorada, só que ignorei esse fato estranho e imaginei que Lola e eu talvez precisassemos de um pouco mais de diversão Tirei da minha capa um pedaço de pergaminho e o dobrei até que assumisse forma de um pássaro daqueles de origami, utilizei minha varinha e lancei uma rima de feitiço.
-Voa, canta, gira, traga aqui a minha Lolinha!
E então o origami saiu voando até a saida do banheiro indo até o lugar aonde Lola poderia estar, ele soltava um rastro que parecia uma estrela cadente cintilante, fechei todas as torneiras quando a banheira ficou cheia e esperei sentado até meu amor chegar.

Aguardava ansioso a chegada de Lola no banheiro da Murta, eu não sabia direito qual o motivo de tê-la chamdo até aqui, mas fazia algum tempo que não a via, não poderia mais passar mais um dia sequer sem a presença marcante dela, a cada minuto que se passava meu coração acelerava em um desconpasso que chegava a me assustar, cruzava e descruzava meus braços a todo o instante, minhas pernas já estavam começando a doer de tanto que eu as batia no chão, será que eu estava sofrendo do meu de abstinência? muito compreenssivel já que eu quase nunca me envolvia com as garotas do castelo e quando acontecia de me envolver, eu sempre me jogava de cara no romance, só esperava que com Lola tudo fosse diferente em relação as outras.
Minha única companhia era a Murta-que-geme que ficava me olhando com uma expressão de desejo, sinceramente, meu objetivo não era iludi-la ou tentar humilhar a pobre fantasma como os outros alunos de Hogwarts faziam, mas seus risinhos estridentes já começaram a me torrar a paciência. Soltei um pequeno bocejo até que a porta do banheiro se abre vagarosamente e então eis que surge Lola com seus olhos que inspiravam qualquer poeta a escrever o mais romantico dos poemas e junto com seus cabelos negros formavam a combinação fatal que me arrebatava por completo, levantei da borda da banheira gigante e fui na direção dela e lhe dei um abraço muito apertado que traduzia todo meu sentimento de saudade, depois olhei em seus olhos como se o mundo fosse acabar amanha e selei nossos lábios, nada tinha mudado, os mesmos suspiros de paixão podiam ser ouvidos igual ao dia em que nos conhecemos, me afastei sorrindo e disse ainda envolvendo a garota em meus braços.
-Sentia sua falta...

Agora tudo estava perfeito, com meu amor em meus braços nada poderia estragar meu dia, sozinhos num lugar tão esquecido, não havia a menor possibilidade de alguém vir aqui, até porque as recomendações dos professores era de que os alunos não deveriam visitar este banheiro, até por medidas de segurança, porém desde quando me matriculei em Hogwarts, esse era o lugar abandonado mais bem cuidado que já conheci, não sei se a Murta fazia algo, mas a grande banheira sempre estava limpa como se estivesse esperando alguém chegar para tomar um bom banho.
Olhei com uma certa malicia para Lola, esqueci por um momento que era monitor e a beijei novamente, em certos momentos de nossas vidas tinhamos que quebrar algumas regras para se obter momentos de prazer e felicidade, como não existiam nenhuma forma de alguém saber o que se passava aqui no banheiro da Murta, propus a Lola.
-Que tal se a gente aproveitasse que essa banheira está cheia?x)

Meus sentidos estavam todos mais aguçados, a cada toque, afago, beijo e carica eu ficava cada vez mais louco por Lola, a temperatura do meu corpo eleveou-se de uma forma que me fez transpirar com muito mais rapizes e o mesmo podia se observar de Lola, estavamos em uma sintonia perfeita, seus olhos estavam fixados nos meus, minha boca correspondia qualquer anseio da dela, nossas mãos se entrelaçavam por quase todas as partes de nossos corpos, uma junção de desejo com paixão que só poderia resultar numa explosão química corporea que iria além do explicável de qualquer ciência trouxa ou bruxa.
-Nada mais importa...
Tirei minha camisa e a calça da farda, fiquei apenas com o short que usava por baixo, ótimo para tomar um banho relaxante, recuei e fui pra dentro d'água vagarozamente, seduzinto-a com um olhar penetrante e convidativo, imergi de forma suave sem deixar de encarar minha namorada nem um segundo sequer, era uma indireta bastante objetiva, confesso. A água estava na temperatura ideal para um longo banho bastante relaxante, fiquei de pé caminhando para a parte funda da banheira deixando apenas fora d'água a cintura para cima.
-Vem pra água amor

Brincar com o perigo era uma coisa verdadeiramente excitante quando se tem responsabilidades com todo mundo, mas eu precisava estravazar esta noite até porque se ninguém nos visse, não existiriam motivos para contestarem minha moral e meu culhão como monitor.
Lola veio sorrateiramente até mim de uma forma que me deixou sem defesa (mas quem disse que eu queria me defender? ), deixava a moça me conduzir em seus beijos e abraços para que sentisse como é bom ser o maestro numa relação, sua pele branca e seus cabelos sedosos me faziam ir a delírio, dei um afago em sua nuca e deslizei até seu colo dando-lhe pequenos beijos delicados, voltei até sua boca e lhe dei uma leve mordida no lábio superior.
-Como você pode ser tão perfeita?

Após um longo beijo e de sentir o perfume dela invadir minha respiração, voltei a ficar abraçado com Lola, senti o calor de seu corpo me aquecer mais do que a água, era tão bom passar momentos só eu e ela, sem nenhum professor pra dizer que estavamos ultrapassando os limites da moral ou do pudor, sem nenhuma platéia de novatos que sempre se rodeavam ao nosso lado para assistir ao nosso showzinho.
Minhas mãos se perdiam no corpo semi nu de Lola, mesmo trajando nossas roupas íntimas, a sensação era de que estavamos como viemos ao mundo, mas eu não tinha vergonha de me expor pra ela, deveria ser recíproco, nunca fiquei em uma sintonia tão perfeita com alguém, quando ela disse que me amava meu coração disparou, as batidas aumentaram de uma forma que me fez perder o controle, abracei Lola com mais intensidade e a levantei um pouco.
-Eu é que te amo, amo muito, amarei pra sempre!
Ainda com ela levantada, fiquei beijando sua barriga e dando leves toques com meus dentes em sua pele branquinha que ganhava listrar vermelhas à medida em que eu deslizava até chegar na sua cintura, seu corpo não era de uma criança, apesar da idade Lola deixava muitas professora no chinelo, mas tinha algo mais que beleza e atração física que me fazia ficar desesperado de paixão por ela, algo inesplicável, algo que fazia meu corpo tremer, acho que era amor.
-Ta gostando de passar esse tempo comigo?