Campo de Quadribol

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*fico ali voando feito um passarinho, vejo q a Gee parou ali e ficou olhando eu voa, então eu fecho meus olhos e começo a cantar uma musica da Miley*

-Well it's good to hear your voice I hope you're doing fine And if you ever wonder

I'm lonely here tonight...

*Quando abri os olhos, vi que já ia bater de cara em um postezinho que ali se encontrava, paro de canta, dou a meia volta e falo para a Gee *

- Você viu minha loucura ???

*Vejo que um garoto estaava ali gritando, então vejo ser o Richard, vou até ele, coloco ele na garupa da minha vassoura e falo*

- Amigo, segure-se bem.

*Vôo rapidamente dali, virando a vassoura de cabeças para baixo, isso com ele atraz de min, depois de dar varias piruetas no ar, volto e coloco ele novamente onde estava, aterriço ali, chamo a Gee e ficamos ali conversando sobre a vida *

Spoiler:

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*Logo depois vejo que já estava na hora de voltarmos, estava ficando de noite, então viro para os meus amigos e falo*

- Vamos imbora ?

*O Richar disse*

- Vamos Erick

*Diz a Gee*

- Vamos Erick.

*Então saimos todos dali, todos juntos*

Spoiler:

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*Depois de uma semana cheia de novos acontecimentos e finalmente com todos os problemas resolvidos, finalmente me sentia realmente livre e feliz para fazer qualquer coisa que quisesse. Nada como estar no campo de quadribol em um dia com poucos raios de sol, e sentindo aquele ventinho bater em nossos rostos.E como talvez o campeonato de quadribol estivesse próximo resolvi andar pelo campo e ver como estava o campo, já que fazia tanto tempo ve-lo.Andei e andei pelo campo, como fazia tempo que nao o via estava com saudades daquela grama fofa. Então fui para as arquibancadas e me sentei em um lugar em baixo

Titulado: Slytherin ∫ Escola de Hogwarts.

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Ok, admito, ficar em casa não estava me ajudando muito, estava em um tédio só, e a única solução era voltar para o castelo, para tornar ao meu trabalho, e como estavámos literalmento no final da semana, eu fui obrigada a rumar o Castelo, pois era bem provável que os alunos deviam estar espivitados. Pego algumas coisas que estavam faltando, talvez até banais, mas que para mim eram importantes, bom após tomar um banho, sai dali rumo ao castelo.

(...)

Sem mais delongas, chego ao local, cujo era meu destino, estava aparentemente, calmo, ninguém por perto, estranho, mas tudo bem, então sem muita coisa para fazer, resolvi procurar um engraçadinho, fazer uma curta ronda, até pelo menos o fim da noite, depois iria para o dormitório descansar, apesar d'eu não estar com nenhum pouco de sono. Decido então, ir até os terrenos, ver se tinha algo de bom para fazer lá, mas tudo monótono e parado, Jardins, sossegados, lago igualmente. Vamos rumar um lugar no qual eu gosto bastante, o Campo de Quadribol, eu não era muito boa no esporte, mas talvez o lugar deveria estar tranquilo, o que foi um engano meu, pude avistar uma garota ao longe, com vestes Grifinas, e ia implicar com ela, se não fosse pelo motivo, de que quando fui me aproximando mais, pude ver o rosto da mesma, cujo reconheci de imediato, era o de Lili, uma velha amiga minha, à conheci nos primeiros dias meus no castelo, ela me ajudou bastante, e talvez pelos meus compromissos poderiamos ter-nos desencontrado.

E iria alerta-la sobre o horáro, mas decidi por deixar quieto, pois a mesma era monitora e poderia façar que estava fazendo ronda assim como eu. Me aproximo um pouco mais, indo até onde ela estava que era nas arquibancadas, dou um beijo em seu rosto: _Lili, quanto tempo. - Senguindo disso, deu-lhe um abraço, mas logo soltei-a. _ Como estas? Sumida! - Dou um tapinha no ar, e solto um riso discreto, enquanto me sentava o seu lado, dando de ombros, e olhando-a, esperando pela resposta da mesma.

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*Estava achando estranho, mesmo estando nublado e um pouco frio sempre havia alunos brincando e voando pelo campo, mas mesmo estranho estava gostando pois tudo estava calmo, ótimo para uma boa hora de descanso e para livres pensamentos.Estava gostando do campo sem barulhos, e assim estava eu simplesmente sozinha em um lugar tão grande para uma pessoa só, mas quem liga, as vezes é bom ficar sozinha, mas não gosto muito.Gosto é mesmo de ficar em companhia dos amigos, aqueles com que me fazem rir e com eles me sinto mais feliz.
*A cada minuto que passava ali, via que o tempo estava fechando e que logo logo poderia chover, mas mesmo assim não perderia este momentos de desncanso que a muito tempo não tinha.
Então depois de passar um tempo olhando o campo de quadribol resolvi ma apoiar na arquibancada e resolvi olhar para o ceu e tentar encontrar alguma estrela no meio de tantas nuvens escuras, mas realmente parecia impossível achar alguma estrela em tal ocasião então logo me virei e me sentei direito.E comecei a ouvir um barulho de gente andando, mas não me importei, pois sabia que mais cedo ou mais tarde chegaria alguém ali também.Mas quando a pessoa se aproximava pude ver quem era, de começo não estava acreditando mais depois vi que sim era a minha amiga Angie, fazia muito tempo que não ha via, mais que era a minha amiga desde que tinha entrada em Hogwarts e que também me ajudou com muitos de seus conselhos.Logo a cumprimentei e dei um forte abraço, como sempre estava bonita. - Oii Angie quanto tempo mesmo - Estava ainda um pouco incrédula pois tantas pessoas que não conhecia poderia apoarecer ali, mas quem apareceu foi Angie que por seu novo cargo e eu com o meu cargo estava difícil de nos encontrar. - Tudo bem e você como esta? - Estava feliz

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Ela também, se surpreende com a minha aparição, um tanto surpresa, mas que considerei boa, pois reencontrar velhos amigos é muito bom, e ainda mais agora, que eu estava intediada, talvez poderiamos de marcar e fazer rondas juntas, é claro que uma pôlemica ia se formar por ela ser Monitora apenas da Grifinória, e eu ser a Chefe, e ainda mais devido aos conflitos entre nossas casas, mas eu nunca fui muito de ligar para a opnião alheia, e não ia ser agora que eu ligaria, além do mas meu ex-namorado era Grifino.

O que não vem ao caso agora, mas foi só um exemplo, de como eu me preocupo com a opnião alheia - irônia -, sento-me ao seu lado, logo em seguida ela "rebate" a pergunta, perguntando como eu estava. _Estou bem, também Lili! Um pouco cansada, porém estou bem. - Solto um sorriso meio sem graça, mas trato de erguer minha cabeça, e voltar a olhar Lili. _Mas o que veio fazer essas horas pelo Campo?! - Bom, eu acho que já sabia a resposta, ou talvez não, limitei-me a apenas cruzar as pernas, e colocar o capuz da blusa em minha cabeça, pois estava um pouco frio o clima.

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*Com aquela surpresa tão boa em reencontrar uma pessoa que era tão amiga resolvi que não iria pensar no que tinha passado naquela semana, resolvi esquecer.Já estava ficando meio raro encontrar com alguém que conhecesse faz tempo pois as atividades cada vez estavam mais exigente e com isso estavam exigindo mais do nosso tempo, coisa que não era muito bom, pois com isso não conseguíamos fazer muitas das coisas que gostamos de fazer.Mas sabia que isso seria apenas uma questão de tempo pois logo logo as férias já estariam ai e eu com certeza iria aproveitar esta época para fazer muitas coisas inemaginaveis.Mas como ainda não era férias tinhamos que nos esforçar um pouco mais contando com as aulas, e ainda tinha que fazer as rondas diárias pela escola.
* Conformada com o tanto de coisas que já foram e que ainda veriam a ter, olhei para Angie e ouvi-a perguntar o que eu estava fazendo ali, depois de ouvi-a pensei um pouco, dei mais uma olhada pelo campo sereno agora e talvez até um pouco molhado com o sereno da noite que agora já estava escuro.Comecei a pensar então das partidas de quadribol que já jogará muitas haviam sido bons os jogos e penso nos jogas que ainda teria de jogar, então logo volto a `realidade` e olho para a Angie e respondo-a. - Bom vim ver como estava o campo estava com saudades dele e também queria ver como é que estava já para quando começar a Copa de Quadribol, mas e você o que veio fazer aqui a esta hora? - Perguntei a e me abracei para me esquentar um pouco e depois cruzo os braços para ficar mais quente.

Titulado: Slytherin ∫ Escola de Hogwarts.

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O frio estava um pouco mais forte, mas por incrível que pareça eu estava conseguindo me esquentar apenas com minha blusa, devido até o capuz da mesma. Enfim, Lili diz que estava apenas a passeio pelo Campo, e que gostava do luar, assenti fazendo um movimento com a cabeça, logo ela me devolve a pergnta, e enquanto me levanto e bato algumas vezes em minha roupa digo: _Bem, vim fazer uma pequena ronda... - Olho para o céu uns instantes. _E apropósito, já esta meio tarde não?! - Observei ela assentir, então murmurei um "Vamos", e puxo-a. Saio dali com ela.

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Titulado: Slytherin ∫ Escola de Hogwarts.

Em um dia lindo com um sol muinto forte lewis caminhava pelos terrenos de hogwarts até que observa o Campo de quadribol lewis vestia
uma veste da Sonserina .

Spoiler:

Chegando Ao Campo lewis vai até a Arquibancada se acomoda por ali

e fica lendo seu livro de poçoes .
lewis começa a ler o livro quando um barulho absurdo vem do Campo
Ao prestar atenção lewis diz para voce mesmo
Vai ter confusão Hoje !

Os alunos da Lufa-Lufa Estavão indo treinar mais Os alunos da Corvinal Ja
estavam Treinando muinto antes .

Lewis Desce até la e Fica Botando mais fogo na conversa entre as duas casas
Logo após lewis volta se centa e continua a ler o livro ...

Titulado: Slytherin ∫ Escola de Hogwarts.

Lewis ja estava cansado de tanto ler

entao se Observa o campo da um ultimo suspiro naquele lugar de Ar puro

vouta a olhar ao campo e Oberva no campo os alunos da Corvinal e a Lufa-Lufa jogando um amistoso

lewis pega os livro coloca em uma Bolsa que carregava ao braço direito e
diz ao prensamento:

-Ahhh !! Vermes Para que ficar brigando ...

sai do campo .

Titulado: Monitor da Hufflepuff ∫ Herdeiro.

Thomas estava em sua comunal, olhando o retrato de sua ta-ta-ta ra vó, na verdade, o garoto não sabia qual era o grau que tinha com Helga Hufflepuff, mas sabia que ela era da família do garoto. Sozinho na comunal, pois alguns dormiam e outros estavam passeando pelo castelo, o silencio era grande, coisa que quase nunca acontecia, só mais tarde da noite, sentado, entediado. Subiu em seu quarto, se trocou com roupas mais quentes, pois não sabia qual temperatura iria enfrentar, por que do outro lado do castelo, a temperatura e posição do vento estaria diferente, no Campo de Quadribol. Ao sair de sua comunal, e deparar-se com o céu, percebeu que não chovia, não nevava, só estava nublado, com rajadas rasgastes de vento e uma fina garoa naquele momento, iniciou. Caminhava, com as duas mãos no, sobretudo e de cabeça baixa, evitando que a garoa atingisse seu rosto. Ia lentamente, passava por poucas pessoas conversando, namorando ou sozinhas, com grandes livros e mão, alguns quando viu Thomas, corria apresados, com medo do monitor, de fazer algo com eles. Quando cruzava com alguém, levantava a cabeça e dava um leve sorriso, de saudação. Chegou ao Campo, que tinha poucas pessoas na arquibancada, subi alguns degraus, tentando quebrar as rajadas de vento, impossibilitando que chegue perto de Thomas, que se sentou, observando a movimentação dos demais.

Titulado: Convidado.

Quidditch,
I'll never understand ...

{29 de abril de 2088 ~ Campo de Quadribol ~ Agradável}

Chegando ali andando calmamente pelo campo de quadribol sendo intrometido mesmo nem ligando se tive-se acontecendo uma partida de quadribol, eu sinceramente só respeitava a minha casa mesmo... Não vem ao caso... Eu não me lembrava como subia na torre da grifinória nem conseguia distinguir qual era minha casa ali, fazer o que... ? Após alguns minutos me decidindo observo a arquibancada, me tocando ao ver a mesma ficando feliz caminho totalmente desequilibrado até a mesma sorrindo dando leves saltos igual a borboleta que estou hoje. Na verdade, eu acho que hoje estou um pouco gay, será que eu estava me tornando um... ? Sem comentários... Acho que não, eu sempre fui... Macho, né... Hm... É acho que sim, por que agora estou me tornando isso o_O ? Que tenso, eu estou falando comigo mesmo... Será que eu sou idiota ou retardado ? Com os olhos semi - fechados sussurro a mim mesmo :

- Eu tenho medo de mim mesmo...

Parando de saltitar chegando a arquibancada, o clima lá estava um tanto hostil, nada que eu já não esteja já acostumado, 3 anos em Hogwarts ensinam muito, até por que Hogwarts é uma escola, né s.s' ? Enquanto subia alguns degraus observo o novo monitor da lufa - lufa do ano ali, solitário... Ah, coitado. Acho que vou me sentar com ele, mas afinal, o que estava acontecendo ali... ? Que medo desse campo de quadribol, afinal, quem invento o quadribol mesmo... ? Eu penso tantas coisas ao mesmo tempo... Que medo que eu tenho de mim. Descendo alguns degraus até chegar ao garoto que estava ali me sentando ao lado do mesmo com um leve sorriso desconfiante e perplexo, um tanto sádico mesmo sem maldade dizendo ao mesmo :

- Olá... Se não me engano, és o monitor da lufa - lufa, certo... ?

Parando com aquele sorrio meio, ah, sei lá... O que esse garoto está rindo, eu tenho cara de palhaço... ? Fico imaginado o momento, o que esse garoto quer, ai meu Deus, ele é bruxo - bomba ?! Vai explodir Hogwarts... ? Não ! Será que bruxo - bomba usa feitiço ou bomba mesmo para explodir os lugares... ? Que tenso, eu tenho medo dos meus pensamentos. s.s' Ainda há de nascer alguém que me ache normal, até por que eu não sou normal... Será ? Eu falo sozinho quando estou deprimido. Buah... Ah, que vergonha que eu tenho de mim mesmo !! Acho que sou Judeu, será... ? Volto a fixar meus olhos no garoto esperando a reação do mesmo.

Titulado: Monitor da Hufflepuff ∫ Herdeiro.

OFF: POST'S CONGELADOS

Titulado: Convidado.

* Saio dali ._. *

Titulado: Gringotts Bank ∫ Segurança do Banco.

campo de quidditch, observado de longe, era estupendo. A disposição dos aros dourados, imensos, a grama verde e sempre bem aparada, as arquibancadas refletindo o sol que brilhava solitário no céu – tudo isto transformava aquele local – nos dias em que não eram realizados jogos, obviamente, um reduto de paz. Ao fim de cada extremidade do campo, havia algumas árvores esparsas compondo uma imagem ainda mais verde. Em uma destas árvores, recostada em seu tronco e sentada próxima às suas raízes, ainda observando-se de longe, havia um pequeno ponto. Era uma jovem de cabelos oscilantes, em matizes compondo quase um degrade. A sombra da grande árvore a guardava, e ela parecia imersa em alguma espécie de tarefa. Seus olhos baixos até uma espécie de caderno ou livro ao qual ela parecia anotar alguma coisa. Passei a mão em meus cabelos,ainda não tinha feito amizades ,mais sei que breve eu conheceria pessoas,respirei fundo,olhei tinha alguns garotos treinando algumas garotas em rodinhas,abri meu saquinho de feijãozinhos olhei eu sempre pego algo ruim,esse era vermelho joguei na minha boca,e fechei meus olhos,fiz uma careta gosto de sangue.Ainda não sei por que como isso!!!.
Balanço a minha cabeça negativamente subo na ultima parte da arquibancada e olho realmente era lindo.Não viá a hora de fazer o teste para entrar para o time...

Titulado: Gringotts Bank ∫ Segurança do Banco.

Algum tempo depois saio dali...

Titulado: Monitor da Hufflepuff ∫ Herdeiro.

Saio dalí.

Titulado: Gringotts Bank ∫ Segurança do Banco.

Campo de Quadribol - Página 2 Imbalancebychibibakanek

* O campo
de Quadribol de Hogwarts (não sei se todos são assim, mas imagino que sejam,
nunca fui a um estádio) é uma versão maior e equivalente ao estádio de futebol
trouxa. Com centenas de lugares em uma arquibancada em volta do campo de modo
que os espectadores observam o que acontece do alto, o estádio é olímpico. Em
cada ponta do campo há três balizas douradas com aros no topo. Parecem os canudinhos
de plástico que os trouxas usam para soprar bolinhas de sabão, eu brincava
muito disso!A única diferença é que as
balizas têm mais de 15 metros de altura.

Mamãe me
explicara certa vez as regras básicas do Quadribol. Disse também que na sua
época ela jogara como artilheiro durante um ano até que no último jogo levou um
balaço no rosto, quebrando o nariz. Nunca mais quis jogar.

“Num time
de quadribol há três artilheiros que ficam passando a goles entre si, uma bola
vermelha do tamanho de uma bola de futebol, e tentam metê-las numa das balizas
para fazer 10 pontos; um goleiro que fica voando ao redor das balizas para
impedir que o time adversário marque pontos; há também dois batedores que
tentam proteger o próprio time rebater para o outro time os balaços, duas bolas
menores que a goles, pretas e que voam pelo ar tentando derrubar os jogadores
das vassouras; e por último, mas não menos importante, tem o apanhador que deve
agarra o pomo de ouro, uma bolinha minúscula e muito veloz, para ganhar para o
seu time 150 pontos. E um jogo de quadribol só termina quando o pomo de ouro é
apanhado.”, foi assim, de uma só vez, que ela me explicou.

Mesmo tendo
ficado fascinada pelo jogo, eu não pretendo me inscrever para os testes daqui
quando ocorrer. E se o jogo acontecer à noite? Aí eu não poderia jogar! E se eu tiver uma
crise de labirintite quando estiver voando e cair lá de cima e me machucar?
Não, obrigado!

Eu não sei
exatamente porque, mas esse estádio me lembrou agora o funeral do meu vizinho e
também colega de classe, a minha primeira vítima. Meus pais, desconhecendo o
motivo de sua morte, me fizeram ir acompanhar as últimas homenagens a ele.

Flash Back On

Eu nunca havia visto tantas
pessoas reunidas no mesmo lugar do nosso bairro. Nem nunca estivera tão perto
de tantas pessoas. Talvez por ser um bairro pequeno, todos se conheciam. O
diretor da associação de moradores estava parado no meio do grupo, vestido num
terno cinzento e sapatos tão velhos quanto ele de solas grossas de borracha. A
mãe do garotinho, de olhos marejado, e o pai dele, que segurava um lencinho e
passara os braços ao redor dos ombros da esposa, estavam atrás dele em roupas
de luto pelo filho.

Nós, alunos do colégio em que
o pobre garoto estudava, estávamos organizados em fileiras de cadeiras por
ordem alfabética. De onde eu estava, podia ver meus pais, nas cadeiras
reservada aos demais amigos e parentes, com olhares tristes e pesarosos. Eu me
encontrava na terra de ninguém que eram os sobrenomes começados por N. Duas
fileiras à minha frente eu via o lugar onde o garoto deveria estar se não fosse
seu próprio funeral.

Lembrei-me das lindas rosas
brancas que ganhara no hospital, dois dias depois do acidente. Todos lamentando
por mim, achando que eu também havia sido uma vítima, mas que por sorte
sobrevivera. Uma vítima do animal que matou o garoto, uma vítima... Quem me dera ser mesmo
a vítima nessa história toda.

—“Do suor do teu rosto comerás o teu pão” – o padre da paróquia do bairro gorjeou na frente da multidão –
“Até que tornes à terra, porque dela fostes tomado; porquanto é pó, e ao pó tornarás!”

O querido padre – não querido
por mim, meu pai até tentou me evangelizar católica; depois minha tia,
evangélica; mas nunca ninguém conseguiu – era um senhor com cerca de 60 anos, magro
e careca, sufocado em um grande terno preto. O mesmo que ele usava para dar os
sermões aos domingos na igreja. Seus sapatos gastos estavam afundados no solo
lamacento do cemitério - o mesmo cemitério em que fui atacada - e seu rosto
bondoso era enrugado e queimado do sol – por visitar os enfermos em suas casas
para levar-lhes a palavra de Deus. Deus! Onde estava Deus
quando eles me cercaram? Onde estava Deus quando, inconscientemente, ataquei o
garoto que estávamos enterrando? - pensei com amargura.

Ele falava num microfone
ligado a uma velha caixa de som de plástico que parecia ter vindo dos anos 70.
O som emitido era distorcido e cheio de chiados, mal chegando aos que se
encontravam nos fundos da multidão.

Uma coruja piou alto em um
galho alto do carvalho acima de nossas cabeças, e quando olhei para cima, vi
que era a coruja de mamãe. Já a ouvira diversas vezes nas últimas semanas o seu
canto noturno, seguido pelo bater frenético de suas asas ao levantar vôo.

Quando acabou, levantei da
cadeira em que fui obrigada a ficar nos últimos sessenta minutos sentindo-me
fraca por causa da recente transformação e aterrorizada pelo meu primeiro
ataque a um ser humano. Eu não era inocente, não era vítima, entretanto era
tratada como tal. Com mais zelo, mais dó e piedade do que o menino cujo caixão
estava sendo coberto de terra naquele exato momento.

Flash Back Off

Sentada nas
cadeiras mais próximas do chão eu olhava o outro lado com ódio. Ódio de mim, o
ódio que me tomava todas as vezes que me lembrava dos incidentes, acidentes, ou
qual seja o nome certo para chamar os acontecimentos.

Mas não
mudaria nada ficar sentada ali com raiva. Eu preciso de ar puro e de algo com
que me ocupar, manter minha cabeça longe de... Certas coisas. Levantei
contrariada destinada a ir a qualquer lugar que não me fizesse pensar.*

Titulado: .

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Campo de Quadribol

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