Estava totalmente nu, em meu quarto deitado em minha cama com uma garrafa de vodka em mãos bebendo, sem ligar para nada e para ninguém... Apesar, valorizando o momento. Fazia muito tempo que eu não ficava sozinho, deitado, bebendo, sem nada para fazer, e pelado... Algo tinha mudado, eu tinha mudado... Mas convenhamos, eu nunca irei mudar definitivamente... Para melhor pelo menos... Olhava para a janela, admirava à tarde, menos o calor, que estava realmente insuportável, que contribuía para que eu ficasse pelado, bem... Era uma das razões... Mesmo naquele estado, ainda estava morrendo de calor, talvez fosse melhor ir dar um mergulho na piscina, mas ficar naquele lugar sozinho dá uma solidão... Ninguém para amolar, e exibir meu corpo musculoso, era trágico... Levantando-me terminando de beber o líquido que me deixava animado, e necessitado de adrenalina, vou em direção a porta. Iriá até o quarto do Nico, meu irmão mais velho, era o único naquela enorme mansão comigo, talvez ele também estivesse fritando, e iriá querer dar um mergulho com a ovelha negra da família... Já estava com a mão na maçaneta da porta do quarto dele, quando me lembro que estava completamente pelado, e não seria uma boa aparecer e tal estado na frente do meu irmão, arg. Trágico!

Colocando minhas ambas as mãos na minha parte intima da frente, ficando vermelho olhando para um lado e para o outro, imaginando o trauma que causaria as pessoas daquela casa se me pegassem assim, principalmente as mulheres... Mas prima... Prima não... Enfim, voltando correndo para meu quarto ainda totalmente vermelho enquanto olhava para baixo, e observava uma tatuagem. Contorcia o pescoço ainda com os olhos fixados nela, não me lembrava de ter feito um demoninho encima de uma nuvem, com uma auréola encima da cabeça, e um sorriso psicótico, e apavorante na minha virilha. Mas enfim, eu faço muita coisa, e acabo me esquecendo... Talvez não, têm certas coisas que devem ser lembradas...

Já em meu quarto olhando para o local ofegante encostado na parede pensando no mal que teria causado aquela família aparecendo totalmente despido a eles, e com uma tatuagem na virilha que não me lembrava de ter colocado, mas como disse, sou alguém misterioso, que faz muita coisa, e no dia seguinte não lembra... Andando vagarosamente em direção ao meu guarda-roupa mordendo o canto do meu lábio pegando uma sunga, totalmente apertada, preta, que não deixaria minha reputação de pervertido e adorador de seu próprio corpo, se apagar... Já com a sunga em mãos ainda mordendo o canto do meu lábio andando vagarosamente e sedutoramente até o banheiro da suíte, ainda com um jeito safadinho, como sempre.

Ainda totalmente nu, achava que talvez para ir para a piscina fosse necessário tirar aquele suor do meu corpo, mesmo isso me deixando um pouco mais sexy do quê o normal... Colocando a sunga encima da privada entrando no Box do banheiro, para logicamente tomar banho, gelado devido ao tempo... Após alguns minutos saindo do banheiro já de sunga com o corpo ainda molhado sem ligar para me secar, afinal, iriá me molhar de novo, e não gosto de perder tempo, nem de idiotice. Não mentira, adoro pessoas idiotas, se você for meu amigo você é um idiota do caramba, e eu te adoro, sério, amo!

Mais uma vez indo no quarto de Nico, para convidá-lo a mergulhar comigo, dessa vez vestido, com minha sunga... Chegando enfrente a porta do mesmo contorcendo o pescoço para a direita mordendo o canto do meu lábio pensando que era educado bater antes de entrar, e seria algo realmente de um nível humano normal. Erguendo os ombros voltando ao normal levando minha mão direita a maçaneta da porta a girando para abrir-la, simultaneamente dando um pequeno passo para frente, entrando no quarto dando de cara com Nico, sorrindo maliciosamente murmurando – Héy man, quer ir dar uns mergulhos... Está calor hum... – ainda sorrindo observando ele tomando um belo susto, quando minha voz penetrante e totalmente grave é dirigida a ele... Não queria rir, mas já estava sorrindo fazer o quê? Enquanto tinha pensamentos toscos, permanência com os olhos vidrados nele, esperando sua resposta que era imadiata com um simples balanço positivo da cabeça. Retirando-me do quarto correndo para a piscina ainda mordendo o canto do meu lábio pensando que talvez lá tivesse coca – cola, a única bebida que não me deixar doidão, que eu realmente gosto.

Chegando na piscina dando um pulo em direção a mesma, “ furando “, a água enquanto empurrava meu pé direito para trás, dando impulso para mergulhar perfeitamente. A espera de Nico.