Sem nenhuma fonte de luz no seu interior, iluminado só pelas portas e o grande relógio que reflete a luz de fora. Seu interior feito de cavalho se divide em três andares. O primeiro inútil à sua função, um espaço quadrado, muito escuro abaixo das escadas, mal cheiroso e sujo pois os elfos nunca se lembam de limpar. Os alunos na maioria das vezes preferem ficar no segundo andar que é lembrado pelos elfos. Seguindo os dois lances de escada de madeira, com alguns degraus falsos onde muitos alunos já se acidentaram, chegamos ao segundo andar. O que notamos de primeira é o grande relógio por trás, mostrando os ponteiros que giram em sincronia e as engrenagem que trabalham perfeitamente juntas. Defronte ao relógio, uma majestosa porta sempre aberta da início um pequeno corredor bem iluminado pelas várias janelas abertas, e no fim a porta da Ala Hospitalar.

Subindo o outro lance de escadas de madeira chegamos ao terceiro e último andar. Menos habitado que o primeiro, esse tem um motivo maior: o grande sino de chumbo. Seu som ensurdecedor do lado de fora, é pior do lado de dentro, capaz de causar uma enxaqueca de dois dias. O telhado mostra visível a olho nu as gigantescas teias de aranha e muitas vezes as presas dos aracnídeos. As alunas e muitas vezes alunos medrosos, correm quando veem as teias para uma pequena porta ao fundo nos leva ao corredor do quarto andar. E por último, uma sacada acima do relógio à frente do sino. Pequena, porém aconchegante, de lá vemos boa parte do castelo e da Clareira. Para os aventureiros é possível escalar a parede acima da sacada e subir ao telhado da torre, onde se tem uma visão perfeita das montanhas dos terrenos de Hogwarts. De noite quando a luz reflete no Lago Negro, a impressão que temos é de uma duplicidade lunar.