Sabe os dias em que você acorda e só pensa: What the fucker am i doing here? Ótimo, esse é o dia X. Se não sabe como é, anime-se não é algo que irá te fazer feliz. O dia estava tão triste e chuvoso, porque algo tão clichê deveria acontecer em dias desses? Circo dos deuses, e nós meros mortais somos apenas os palhaços. Eu jurava que tinha acordado, mas era puro Djavu; odiava quando isso acontecia, acordei com aquela sensação estranha, só melhorei depois que perambulei feito um moribundo pelo dormitório. Coisa de louco? Não, apenas agora que estava fora da minha realidade. Parei, e milhares de futilidades surgiram em minha mente, como se eu fosse dar ouvido a elas; talvez!

Sorriso maquiavélico tinha surgido em minha face, talvez fosse o único que seria estampado pelo resto do dia. Tomei um banho longo e quente, tentando fazer aqueles sentimentos se esvair com a água, seja lá para onde for. Clothes? What i use? O uniforme básico era confortável, o verde com prata tornava as coisas elegantes, e aumentava o brilho do meu olhar, tão claro quanto à insígnia gravada no peito.

Do not bother to understand, the life passes all understanding. Eu juro que ainda vou pegar a pessoa que criou essa metáfora, poxa! Que desaforo com nossa inteligência, onde já se viu alguém nos dizendo que podemos ser Tapado na cara de pau, que não tem problema algum. Essa bendita frase não saia da cabeça, então resolvi espairecer os pensamentos acumulados, adivinha onde? No local mais cheio, apertado e com grande concentração de pessoas. Sim! O Salão Principal; no início achei que estava ficando more crazy, só que algo me surpreendeu quando cheguei, não tinha tantas pessoas, maybe; because was seven o’clock em um pleno Domingo escuro e chuvoso.

Andei rapidamente até o lado oposto da mesa. Okay! Eu não andei, foi uma corrida desesperada para sentar e fechar os olhos naquele ambiente. O céu acima de nossas cabeças era triste, as nuvens pesadas também indicavam chuva, e por um breve momento eu queria que aquele feitiço decorativo fosse de um lindo sol pairando sobre nossas cabeças. Sim! (Nossas); como eu dizia não estava, pois algumas pessoas dirigiam olhar pra mim, por quê? Talvez meu desespero de disputar lugar comigo mesmo. Estiquei a mão e tomei o um cálice de suco de abóbora, o café já tinha se iniciado, e a fome era presente, não deixei de saciá-la com tudo que avistava na mesa.

No final do café ouvia risinhos das pessoas. Just a cause i eat fast? Fuck off, seus otários pensava comigo, enquanto apoiava a cabeça lentamente na madeira da mesa, de maneira que minha narina senti-se o cheiro da madeira pura. Segundo transpassou e pensei na poção do amor, o que ela fazia com nossos sentidos, confundia e trazia o cheiro que mais apreciávamos. Sorri bobamente deitado, com a cabeleira dourada bagunçada, igualmente a um adolescente rebelde, suspirei e ali mesmo adormeci.

TO BE CONTINUED...